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O presente trabalho procura identificar algumas idéias
geradas na filosofia da linguagem, na teoria literária e na psicolinguística que, costuradas pelo viés de uma experiência empírica e reflexiva de muitos anos, possam contribuir para uma compreensão ainda maior do potencial da narração de histórias na educação infantil. Daremos especial atenção ao contar histórias sem o uso de livros,
tanto a partir de textos literários como de experiências vividas ou imaginadas.
El artículo destaca características, singularidades y desafíos del pensamiento y de la práctica mediático-educacional en Brasil, con atención especial a la producción cultural infantil. Se hace un esbozo del escenario actual, situando algunas de las principales tendencias que marcaron históricamente la práctica y la investigación académica, como la obra de Paulo Freire, las indagaciones
socioculturales en los procesos de recepción, las teorías latinoamericanas de las mediaciones culturales y las discusiones internacionales sobre alfabetización mediática, todas referidas a la participación crítica y creadora de los niños en la producción cultural. Entre los desafíos actuales, están las carencias
en la formación de profesores, la distancia entre la universidad y las escuelas, y la ausencia de políticas públicas nacionales. Entre los rasgos positivos, se apunta la diversidad y el número de proyectos de producción de medios por y para niños en las distintas comunidades; su vitalidad, ya que tales proyectos expresan la diversidad cultural del país, dialogando con las escuelas, sugiriendo
un camino singular y prometedor para la alfabetización mediática.
Este trabalho discute alguns aspectos da relação das crianças pequenas com a Internet, principalmente a partir da produção narrativa oral freqüentemente realizada por elas enquanto exploram sites infantis de entretenimento. Ver as crianças fantasiando em voz alta enquanto brincam na frente do computador – atividade aqui designada de brincadeira narrativa, e entendida como produção cultural relativamente autônoma e autoral das crianças - nos leva a retomar um conceito fundamental para pensarmos as práticas culturais da infância: a imaginação. A fim de melhor compreender o processo, buscamos referências provenientes das pesquisas sobre a relação entre crianças e televisão, campo teórico já bem mais estabelecido, investigando sua aplicabilidade ao novo contexto. Recorremos também a experiências de pesquisa empírica que temos realizado em diferentes contextos sociais de nossa região
Brincando, elas
aprendem a escolher: uni-duni-tê.
aprendem a imaginar: esta poça d’água vai ser o mar.
aprendem a perseverar: caiu o castelo, vou fazer de novo.
aprendem a imitar: eu era o motorista - brrrrrrum.
aprendem a criar: dou um nó aqui, outro aqui e tá pronto o circo.
aprendem a descobrir: misturei amarelo e azul, olha o que deu.
aprendem a confiar em si: olha o que eu consegui fazer.
aprendem novos conhecimentos: 28, 29, 30, lá vou eu!
aprendem a fantasiar: daí a gente voava.
Resumo
O website “Ateliê da Aurora” é um projeto de extensão da UFSC que, desde 1999, procura servir de referência aos pesquisadores da relação entre as crianças e as mídias e à comunidade em geral. Seu objetivo, que consideramos praticamente alcançado, é contribuir para qualificar a discussão social sobre esse tema de tanta relevância social.